SARAU
01
Sarau Literário (Ensino Fundamental)
Milton Nascimento: Travessias
O Sarau
é uma atividade que tem o objetivo de estimular a leitura de obras
contemporâneas e com expressividade significativa no cotidiano. Foi proposto a
leitura Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade, Cecília Meireles, Vinícius
de Moraes, Mário Quintana, Chico Buarque e Cartola. Para 2009 elegemos Milton
Nascimento e sua travessia pela história, da música e da própria sociedade
brasileira.
Vamos
apresentar um olhar sobre uma extensa obra de arte no campo da música, mas que
é atravessado pelos grandes momentos da história de uma vida, de um brasileiro
que fala do Brasil e seus encontros com a terra, com as pessoas, com a família,
com a política e com a literatura, mas também com o racismo, com a injustiça
social e com a ditadura.
A
travessia de um artista marcado pelas amizades e grandes parcerias nos serve de
tema educativo, por entendermos que a cada dia torna-se mais necessário
perceber o quanto é fundamental estabelecer parcerias com os que nos rodeiam e
fazem parte de nossa
história.
Importante incentivo à
leitura num molde prático e fácil de aplicar.
Elaborado por:
Priscila Data: 25/04/2012
MENSAGENS
"O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la."
Ralph Emerson
"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar."
Esopo
"O guerreiro da luz aprendeu que Deus usa a solidão para ensinar a convivência. Usa a raiva para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio para ressaltar a importância da aventura e do abandono. Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço para que se possa compreender o valor do despertar. Usa a doença para ressaltar a benção da saúde. Deus usa o fogo para ensinar sobre a água. Usa a terra para que se compreenda o valor do ar. Usa a morte para mostrar a importância da vida."
Paulo Coelho
“A educação é um
processo lento de lapidação de uma pedra bruta de inestimável valor que precisa
ter um grande número de facetas polidas que a façam brilhar, que realcem sua
beleza intrínseca.”
Gabriel Chalita
“Quando uma criança
brinca, joga e finge, está criando um outro mundo, mais rico e mais belo, mais
cheio de possibilidades e invenções do que o mundo onde, de fato, vive.”
Marilena Chaui
“Para que os
alunos aprendam, o professor deve ser capaz de colocar-se no lugar deles e
compreender as suas motivações e preocupações.”
Antônio Carlos G. Costa
Fundamental l
Questões que ocorrem no fundamental.
Alunos com deficiência intelectual
Ajudar o aluno sem fazer as atividades
por ele
O desafio principal na inclusão dos alunos com deficiência intelectual é garantir que ele avance na aquisição da leitura e da escrita, contribuindo com o trabalho da turma de alguma maneira e dentro das suas possibilidades.
Antecipar as etapas e deixar que o aluno repita e execute atividades com ajuda do professor responsável pela sala de recursos, é uma ação importantíssima para que ele consiga discutir o tema junto dos colegas em sala. Peça para que ele destaque nos textos lidos algumas palavras-chave, o que pode ser feito no contraturno.
Flexibilize o gênero que está sendo trabalhado com a turma, propondo que o aluno com deficiência intelectual elabore listas que serão utilizadas em alguma etapa do projeto. Durante as produções coletivas, coloque imagens e palavras-chave no quadro para que esse aluno possa consultá-las e assim, contribua para o desenvolvimento da tarefa.
Nas atividades em grupo, organize uma equipe favorável à participação do aluno com deficiência intelectual (amigos, crianças com facilidade de relacionamento etc.). Quando necessário, coloque -o para trabalhar junto a um colega, ainda dentro do grupo, que deverá dividir com ele as atividades a serem realizadas.
Se a coordenação motora do aluno ainda não estiver tão desenvolvida, inclua papéis em tamanho maior e lápis ou canetas com pontas mais grossas. Oriente os pais ou o AEE em como ajudar o aluno em casa, sem realizar a atividade por ele.
O desafio principal na inclusão dos alunos com deficiência intelectual é garantir que ele avance na aquisição da leitura e da escrita, contribuindo com o trabalho da turma de alguma maneira e dentro das suas possibilidades.
Antecipar as etapas e deixar que o aluno repita e execute atividades com ajuda do professor responsável pela sala de recursos, é uma ação importantíssima para que ele consiga discutir o tema junto dos colegas em sala. Peça para que ele destaque nos textos lidos algumas palavras-chave, o que pode ser feito no contraturno.
Flexibilize o gênero que está sendo trabalhado com a turma, propondo que o aluno com deficiência intelectual elabore listas que serão utilizadas em alguma etapa do projeto. Durante as produções coletivas, coloque imagens e palavras-chave no quadro para que esse aluno possa consultá-las e assim, contribua para o desenvolvimento da tarefa.
Nas atividades em grupo, organize uma equipe favorável à participação do aluno com deficiência intelectual (amigos, crianças com facilidade de relacionamento etc.). Quando necessário, coloque -o para trabalhar junto a um colega, ainda dentro do grupo, que deverá dividir com ele as atividades a serem realizadas.
Se a coordenação motora do aluno ainda não estiver tão desenvolvida, inclua papéis em tamanho maior e lápis ou canetas com pontas mais grossas. Oriente os pais ou o AEE em como ajudar o aluno em casa, sem realizar a atividade por ele.
O que é escrita pelo aluno na alfabetização inicial
Uma situação didática imprescindível no ensino da língua escrita
A escrita pelo aluno na alfabetização inicial é uma situação didática em que o professor cria condições para que o aluno escreva, antes mesmo de dominar completamente o funcionamento do sistema alfabético. Os principais exemplos dessa situação são as atividades de escrita de textos memorizados (poemas, par lendas, canções, trava-línguas) e de listas de palavras ou expressões de um determinado campo semântico familiar ao aluno (nomes dos colegas da turma, ingredientes de uma receita, títulos de histórias conhecidas etc). O registro desses textos pode ser feito com letras móveis ou com lápis e papel, a depender do conhecimento que a criança possui sobre o alfabeto e sua grafia.
Nessas situações, os alunos são convidados a pensar sobre as relações grafofônicas e as peculiaridades da língua escrita. A intenção é fazer com que eles investiguem quais letras, quantas e onde usá-las para escrever. Nesse contexto, as intervenções dos professores são fundamentais para provocar a reflexão nos alunos. É preciso fazer questionamentos diversos para ajudar a criança a pensar. Alguns exemplos de perguntas carregadas de intencionalidade: a palavra que você vai escrever começa com que letra? Termina com qual? É por meio de reflexões desse tipo que as crianças entendem a ligação entre os sons e as possíveis grafias.
Isso não significa que a única intervenção possível é a pergunta e que os alunos precisam descobrir tudo sozinhos. O professor precisa perceber o limite dos alunos e deve fornecer informações, conforme enfatiza a pesquisadora argentina Ana Maria Kaufman "é importante que o professor, seja como for, ensine. Porque erros muito sérios foram cometidos pensando assim: ah, se isso é uma construção, a psicogênese, há que se ver como a criança avança, temos de deixá-la... Não, o professor sempre deve ensinar, ler e escrever com as crianças e propor situações de leitura e escrita e fornecer informação."
Atenção: a situação de escrita pelo aluno não é a única atividade da alfabetização inicial. Ela precisa ser articulada a outras três situações didáticas fundamentais: a leitura pelo aluno, a leitura em voz alta pelo professor e a produção de texto oral com destino escrito (também conhecida como ditado para escriba). Confira abaixo quando esses roteiros serão publicados
A escrita pelo aluno na alfabetização inicial é uma situação didática em que o professor cria condições para que o aluno escreva, antes mesmo de dominar completamente o funcionamento do sistema alfabético. Os principais exemplos dessa situação são as atividades de escrita de textos memorizados (poemas, par lendas, canções, trava-línguas) e de listas de palavras ou expressões de um determinado campo semântico familiar ao aluno (nomes dos colegas da turma, ingredientes de uma receita, títulos de histórias conhecidas etc). O registro desses textos pode ser feito com letras móveis ou com lápis e papel, a depender do conhecimento que a criança possui sobre o alfabeto e sua grafia.
Nessas situações, os alunos são convidados a pensar sobre as relações grafofônicas e as peculiaridades da língua escrita. A intenção é fazer com que eles investiguem quais letras, quantas e onde usá-las para escrever. Nesse contexto, as intervenções dos professores são fundamentais para provocar a reflexão nos alunos. É preciso fazer questionamentos diversos para ajudar a criança a pensar. Alguns exemplos de perguntas carregadas de intencionalidade: a palavra que você vai escrever começa com que letra? Termina com qual? É por meio de reflexões desse tipo que as crianças entendem a ligação entre os sons e as possíveis grafias.
Isso não significa que a única intervenção possível é a pergunta e que os alunos precisam descobrir tudo sozinhos. O professor precisa perceber o limite dos alunos e deve fornecer informações, conforme enfatiza a pesquisadora argentina Ana Maria Kaufman "é importante que o professor, seja como for, ensine. Porque erros muito sérios foram cometidos pensando assim: ah, se isso é uma construção, a psicogênese, há que se ver como a criança avança, temos de deixá-la... Não, o professor sempre deve ensinar, ler e escrever com as crianças e propor situações de leitura e escrita e fornecer informação."
Atenção: a situação de escrita pelo aluno não é a única atividade da alfabetização inicial. Ela precisa ser articulada a outras três situações didáticas fundamentais: a leitura pelo aluno, a leitura em voz alta pelo professor e a produção de texto oral com destino escrito (também conhecida como ditado para escriba). Confira abaixo quando esses roteiros serão publicados
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/carreira/ser-professor-escolha-poucos-docencia-atratividade-carreira-vestibular-pedagogia-licenciatura-528911.shtml.
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